TA O PAI TA O FILHO DIRCEU, O EXPLORADOR DE VIADO, MULHERES E AMIGOS. SE FUDEU!
Ontem à noite terminei de ler as 343 páginas do livro "Dirceu," do jornalista da Revista VEJA, Otávio Cabral. Ele contou a trajetória de José Dirceu, que se confunde com a história da esquerda do Brasil.
Ele foi líder estudantil no fim da década de 60, comandou a Batalha da Rua Maria Antônia. Uma briga entre universitários das Universidades Mackenzie e Usp, os primeiros defensores da Ditadura, os segundos contra o regime, liderados por Dirceu.
O jovem, lindo e sedutor não gostava do trabalho, fez da política sua bandeira. Sobrevivia da boa vontade das incontáveis mulheres que se envolveu, grande parte delas ricas. Não respeitou nenhuma, traiu todas. Entre os amigos homens, não era tido como confiável, considerado manipulador e defensor apenas dos próprios interesses.
Durante o Congresso da Une foi preso e torturado. Meses depois, seria um dos presos trocados pelo embaixador americano, sequestrado por outro grupo de guerrilheiros. Expatriado e isolado em Cuba, conseguiu vida boa ao morar com o homossexual Alfredo Guevara.
Graças a Guevara não sofreu como os outros expatriados. Morava bem, ia ao cinema com o amigo gay e se refestelava com vinhos, runs e charutos proporcionados pelo companheito. Guevara também o apresentou aos irmãos Castro, Fidel e Raul, de quem ficou amigo e garantiu mais regalias.
Em Cuba fez uma plástica, mudou de rosto, e foi mandado de volta ao Brasil com a missão de liderar um novo foco guerrilheiro. O movimento foi desbaratado, grande parte dos guerrilheiros acabou presa ou morta.
Ele sobreviveu, voltou a explorar e brincar com sentimentos das mulheres, mantendo, inclusive, dois casamentos paralelos. As duas eram financeiramente muito bem resolvidas. Ele continuava "quebrado", dependendo dos favores de Cuba e do amigo homossexual.
Dirceu só saiu da clandestinidade em 1979, com a Anistia dos exilados e perseguidos políticos. Foi nesta época que conheceu o sindicalista Lula e fundaria o Partido dos Trabalhadores. Ele se mostrou um exímio articulador político.
O ex-guerrilheiro usou e abusou do seu carisma para construir e desconstruir parcerias. Esteve envolvido em todas as campanhas de Lula, de governador de SP à presidência. Em 2003, chegou ao Palácio, como Ministro da Casa Civil. Meses depois te e início o famoso "Mensalão", de qual foi mentor e executor. O esquema foi denunciado pela imprensa.
Demitido por Lula, acabou tendo, também, o mandato de deputado federal cassado. Desempregado, tornou-se consultor. E foi neste momento que tornou-se um homem rico. Muito rico. Não tinha mais mandato político, mas passou a usar sua influência em benefício de empresas que mantinham negócios com o governo federal. Negócios de milhões e milhões...
Tentou até o último minuto escapar da condenação e prisão, só que não conseguiu. Dirceu se viu isolado, com poucos amigos. Ao longo da vida sempre colocou os interesses dele em primeiro lugar, usou as mulheres para seu prazer, o amigo gay para ter vida boa e se aproximar de Fidel Castro. Sem contar que não pensava duas vezes em armar intrigas e prejudicar os companheiros.
Não era de confiança. Um verdadeiro sociopata.
Deu no que deu.
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