sábado, 29 de outubro de 2016

Teoria de gênero: o novo marxismo que quer destruir o homem



O pe. Étienne Roze, autor de “Verdade e esplendor da diferença sexual”, analisa a ideologia de gênero e fala de como derrotá-la.


“A complementaridade entre o homem e a mulher, ápice da criação divina, está hoje sendo contestada pela chamada ideologia de gênero”, voltou a dizer o papa Francisco, na última segunda-feira, durante um encontro com os bispos de Porto Rico em sua visita ad limina. A preocupação do papa reflete a de toda a Igreja, chamada a testemunhar a beleza da diferença sexual diante da proliferação de uma ideologia que tenta corroer a milenar herança biológica e antropológica da humanidade.
O padre Étienne Roze, pároco de origem francesa na diocese italiana de Albano Laziale, doutor em ciências do matrimônio e da família e autor do ensaio “Verdade e esplendor da diferença sexual”, aborda nesta entrevista as origens da teoria do gênero, as implicações que dela decorrem e o caminho para vencermos esta batalha contra um pensamento único disposto a destruir as diferenças.
ZENIT: Pe. Roze, como é que se chegou a questionar um dado que sempre foi óbvio para os homens de todas as épocas e culturas, como é o caso da diferença sexual?
Pe. Étienne Roze: Para responder a esta pergunta, eu tenho que voltar às fontes da teoria de gênero. Ela tem a ver com um desvio da inteligência cujo cume é o niilismo. A natureza se torna sem sentido, o homem vira Deus e molda a realidade e a verdade a seu gosto. Então, na medida em que a realidade à nossa volta não é mais um dado original que nos precede e que nos dá significados, nós pretendemos redefinir também a diferença sexual. Este retrocesso cultural se corrobora com as aplicações modernas do niilismo, como, por exemplo, o existencialismo, o construtivismo e o estruturalismo, que foram estudados, absorvidos e reinterpretados pelas feministas ativas nas universidades norte-americanas dos anos 70 e 80. É desta síntese que nasce a teoria de gênero, que dá as caras publicamente em 1995, em Pequim, durante a Conferência Mundial sobre as Mulheres. Na ocasião, a feminista Judith Butler teoriza, pela primeira vez num contexto tão importante, um dualismo entre gênero e sexo.
ZENIT: A teoria de gênero é brandida pelos seus proponentes como uma arma contra a discriminação…
Pe. Étienne Roze: Exatamente. Faz parte de uma dialética de ódio e de antagonismo entre dois elementos, de modo que um possa derrotar o outro. É o passo que leva do niilismo ao marxismo, que tenta traduzir a filosofia em história. Karl Marx é o mestre dessas feministas. O comunismo criou um conflito para suprimir a discriminação entre o proletariado e o capital, mas sabemos como foi que isso acabou… Hoje, na reinterpretação feminista do método de Marx, o capital é representado pela heterossexualidade e o proletariado por todos os gêneros fluidos e em contínua mutação, que, em inglês, são indicados pelo termo “queer”. São mais de cinquenta, além das identidades agrupadas na sigla LGBT. De acordo com especulações dessas feministas, a história foi dominada durante séculos pela opressão da heterossexualidade como condição para a reprodução dos seres humanos, mas finalmente chegou a hora em que as correntes da escravidão serão quebradas. De que forma? Com a ectogênese, ou seja, a possibilidade de ter filhos fora de um corpo feminino. Assim, ser mulher não terá mais nada a ver com o fato real da maternidade, que seria completamente absorvida pela biotecnologia.
ZENIT: Essa ideologia está infiltrada em edifícios institucionais, locais de cultura, escolas… Quem se beneficia com isso?
Pe. Étienne Roze: Isso é útil para quem está no poder, para quem tem interesse no pensamento único, porque isso deixa a humanidade dócil a qualquer imposição. A história mostra que afirmar um pensamento único deixa as coisas mais fáceis para as classes dominantes. Há exemplos recentes e atrozes, como a pretensão de Hitler de impor o domínio da raça ariana, ou a do comunismo de massificar as pessoas e privá-las da sua dignidade. A teoria de gênero certamente não interessa à humanidade, porque a diferença é a condição do nascimento. Se a diferença for eliminada, teremos uma lacuna que vai nos destruir. É um cenário que lembra o que lemos na Bíblia.
ZENIT: Em que passagens?
Pe. Étienne Roze: Por exemplo, no capítulo 7 de Jeremias, versículo 34, encontramos: “Eu farei cessar nas cidades de Judá e nas vias de Jerusalém os gritos de alegria e a voz do regozijo, a voz do esposo e da esposa, porque o país será reduzido a um deserto”. E no Apocalipse, capítulo 18, versículos 21 a 23, lemos: “… e a voz do esposo e da esposa não será mais ouvida em ti”. Bom, eu não gostaria de passar por profeta de catástrofes, mas a sociedade concebida pelos defensores da teoria de gênero, privada da diferença entre homens e mulheres que possam se unir e procriar, se tornaria um deserto…
ZENIT: Como evitar este cenário? O cardeal Elio Sgreccia escreve na introdução do seu livro: “A melhor refutação da filosofia desconstrutivista de gênero está na apresentação da positividade da antropologia cristã”… Pode nos falar mais sobre isto?
Pe. Étienne Roze: O cardeal Sgreccia captou a intuição por trás do meu livro, que flui das palavras de Fiodor Dostoiévsky: “A beleza salvará o mundo”. No texto, depois de apresentar a teoria de gênero no primeiro capítulo, eu tentei destacar a verdade e a beleza da diferença sexual, considerando-a em nível filosófico, exegético, antropológico, biológico e psicológico. Ao longo dos séculos, as várias heresias permitiram que a Igreja realizasse um trabalho profundo para refutá-las. Hoje, embora não seja uma heresia, mas uma ideologia, a teoria de gênero está nos dando a oportunidade de aprofundar na dimensão criatural da diferença sexual. Por isso, é importante agir em dois níveis: no setor público, por meio de manifestações, e também no setor intelectual. É questão de captar, encarar e lutar positivamente essa nova batalha.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel Voto na UNESCO e acordo dos BRICS revelam nova mudança de posição



Temer  Comunista que  antes  tava  com  Israel  mudo  de  lado >>

Temer se junta a muçulmanos contra Israel

Voto na UNESCO e acordo dos BRICS revelam nova mudança de posição

Durante os 13 anos de governo petista, tanto Lula quanto Dilma mostraram seu viés antissemita, aprovando medidas contra Israel. Isso inclui uma doação de 10 milhões de dólares para o Hamas, considerado uma organização terrorista por muitos países. O não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a recusa em receber o embaixador indicado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deixaram a relação dos dois países em um impasse que não foi resolvido após Michel Temer assumir a presidência. O Ministério das Relações Exteriores comandado por José Serra havia feito uma sinalização nesse sentido em junho, quando o Itamaraty, decidiu mudar o voto brasileiro na 199ª Sessão da Unesco, realizada em abril, quando Dilma ainda era presidente. Na ocasião, foi debatido os direitos pelo patrimônio cultural nos territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias. O texto, que era abertamente pró-palestinos, foi aprovado por 33 votos a favor (incluindo o do Brasil). A postura do Itamaraty ficou clara na nota oficial: “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”. Contudo, dia 13 de outubro (em uma nova votação sobre o assunto), a opção foi ficar ao lado dos países muçulmanos que usaram a UNESCO para passar uma resolução negando a ligação histórica do Monte do Templo com Israel. A moção foi apresentada por países árabes que apoiam a causa palestina, incluindo Egito, Marrocos, Argélia, Líbano, Omã, Catar e Sudão. A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento, incluindo o Brasil. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a decisão do Brasil foi votar favoravelmente à resolução, mesmo considerando o texto “inadequado”. “O reconhecimento dos laços históricos entre cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém e Belém e Hebron é um primeiro passo para uma abordagem aberta e construtiva a este tema”, diz o voto do governo brasileiro, ao qual o Estadão teve acesso. O presidente Michel Temer foi consultado sobre o assunto pelo ministro José Serra. Temer defende “Solução dos Dois Estados” Dois dias depois da UNESCO ter divulgado que não reconhecia a ligação de Israel com o Monte do Templo, Temer estava em visita oficial à Índia, por ocasião da VIII Cúpula do BRICS. O presidente assinou o documento “Declaração e Plano de Ação de Goa”, que aponta alguns projetos em comum dos países que formam o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Estranhamente, mesmo não fazendo parte do bloco, Israel é mencionado nas “Soluções Coletivas”. O artigo 15 diz literalmente: “Reiteramos a necessidade de implementar a solução de dois Estados para o conflito palestino-israelense, com base nas resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU, os Princípios de Madrid e Iniciativa Árabe de Paz, além de acordos anteriores entre os dois lados, por meio de negociações que visam à criação de um Estado palestino como entidade independente e viável, territorialmente contíguo e vivendo em paz com Israel, dentro de limites territoriais seguros, de comum acordo e reconhecidos internacionalmente com base nas fronteiras de 1967, sendo Jerusalém Oriental sua capital, conforme previsto em resoluções relevantes da ONU”. Tanto a Rússia quanto a China possuem uma postura antiga que favorece a Palestina. Membros do Conselho de Segurança da ONU, ambos agora se voltam contra Israel no âmbito da diplomacia, em grande parte por causa de seus interesses no Oriente Médio. Maldição? Silas Anastácio, do ministério Davar, especializado no estudo da as profecias bíblicas, acredita que o Brasil trilha um caminho perigoso, pois Temer foi apoiado por muitos pastores e pela maioria da bancada evangélica. “Mesmo assim, nossos país apoiou o texto árabe a favor do islamismo. A ONU está cada vez mais influenciada pelo Islã. Se cala sobre o genocídio de cristãos no Oriente Médio mas vai contra Israel e uma tradição de milhares de anos? O governo Temer repete os mesmos erros do governo Dilma”, afirma o estudioso. “A literalidade das Escrituras deixa claro que qualquer nação da terra que se colocar contra Israel, o povo judeu e Jerusalém trará sobre si maldições terríveis, resultando ao colapso econômico, social e político”, dispara. No ano passado, o Conselho Apostólico Brasileiro, que reúne líderes de várias denominações, fez uma campanha nacional de oração por conta da postura “anti-Israel” do país. Foram até o Itamaraty, apresentar a Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do governo Dilma, um abaixo assinado de milhares de cristãos que manifestavam “repúdio à posição belicosa do nosso governo”. Pediram perdão ao representante do governo Israelense pela postura do governo brasileiro, “notadamente aliado ao pensamento terrorista do Hamas, Hezbolah, ao Irã e outros que concordarem com o extermínio dos judeus”. Os membros do Conselho apostólico alertaram que o não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e o apoio, inclusive financeiro, do PT aos palestinos traria uma maldição sobre a pátria. “Nossos governantes estão chamando o Juízo de Deus contra si mesmos e contra a nação toda! Malditos serão aqueles que amaldiçoarem a Israel. Nossa posição como Apóstolos e como uma voz profética a esta nação é dizer: Isso está errado!”, assegurou ao Gospel Prime o apóstolo Paulo de Tarso Cavalcante Fernandes, membro do Conselho.

fonte :  Gospel Prime

sábado, 15 de outubro de 2016

Por que os EUA acreditam que a Rússia está “hackeando” a eleição presidencial americana



Em meio aos escândalos sexuais que deram o tom no debate dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, na última segunda-feira, hackers roubaram a cena por alguns minutos.

Hillary Clinton e Donald Trump trocaram farpas a respeito da acusação de que agentes virtuais a serviço do governo russo estariam tentando influenciar a eleição de 8 de novembro. Durante o fim de semana, o chefe do principal serviço de inteligência dos EUA tinha acusado o primeiro escalão de Moscou pelas intrusões - incluindo relatos de haqueamento de registros eleitorais em dois Estados.
A história teve início em maio, quando o Comitê Nacional do Partido Democrata desconfiou de algo errado em sua rede de computadores e pediu uma auditoria a uma firma de segurança eletrônica. A varredura encontrou dois grupos de hackers no sistema, um deles já presente há quase um ano.




"Descobrimos que a rede tinha sido invadida e comunicações, bem como perfil de candidatos (os EUA também terão eleições legislativas no mês que vem) tinham sido examinadas", disse à BBC o chefe segurança da empresa Crowdstrike e ex-diretor do FBI Shawn Henry.
"Acreditamos que o governo russo esteja por trás da operação e que esteja envolvido em uma campanha de obtenção de inteligência contra candidatos".




Ataques agressivos

Mas depois de o partido e a Crowdstrike se pronunciarem publicamente, parte do material foi publicado na internet, o que mudou o foco da simples espionagem para o que parece ser uma operação de influência.
Especialistas de inteligência no Ocidente há algum tempo têm alertado para este tipo de atividade ligada à Rússia. "Estamos vendo um uso mais aberto e agressivo de ataques cibernéticos, em que a informação se transforma em uma arma de influência", explica David Omand, ex-diretor do GCHQ, um dos principais departamentos de inteligência do Reino Unido.
Na sexta-feira, o chefe do Departamento de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper, disse abertamente que o roubo de informações tinha como objetivo "interferir no processo eleitoral".
"Esses roubos não coisa nova para Moscou. Os russos já usaram técnicas similares na Europa e na Ásia, por exemplo, para influenciar a opinião pública por lá. Dado o escopo e a sensibilidade dessas informações, acreditamos que apenas autoridades do alto escalão do governo russo poderiam ter autorizado essas atividades", disse Clapper, em um comunicado.
O governo russo rejeita as acusações, que chamou de "sem sentido".



Cercos

Uma preocupação adicional das autoridades americanas é que a informação roubada possa ser adulterada antes de vazada - dados falsos podem ser infiltrados em meio aos genuínos e pode ser divulgado sem que as pessoas tenham chance de verificá-los.
Alguns Estados americanos relataram tentativas de invasão em seu banco de dados de eleitores, mas as autoridades de inteligência se recusaram a culpar Moscou por elas. Informaram ainda que seria muito difícil para alguém realizar fraudes eleitorais por causa de proteção contra ataques cibernéticos e a descentralização do sistema de contagem de votos.






Mas mesmo a mera possibilidade de invasões pode ser suficiente para causar problemas em um ano eleitoral e em que a disputa pela presidência está longe de ser considerada simples.





"A única razão que vejo para alguém fazer isso é tentar semear dúvidas sobre o resultado da votação. Se você está em um distrito eleitoral que usa urnas eletrônicas e você sabe que o sistema foi invadido, você vai realmente confiar no resultado? Eu vejo uma série de razões pelas quais a Rússia adoraria causar este tipo de inconveniência aos EUA", diz David Omand.

Corrida cibernética

A Rússia é pioneira em técnicas híbridas de guerra, como mostrou em conflitos recentes na Geórgia e Ucrânia. Os serviços de inteligência do país têm ainda uma longa história de "operações de influência" desde a Guerra Fria. Porém, o ciberespaço oferece novos meios de perseguir essa agenda.
E especialistas se preocupam com uma corrida armamentista cibernética quando os americanos responderem aos ataques. "Precisamos de uma discussão diplomática sobre o que é aceitável ou não. Ou veremos uma corrida armamentista no ciberespaço que não será boa para ninguém", diz Shawn Henry.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

#Conflito militar da Rússia e dos Estados Unidos na Síria é possível





O objetivo principal para USRussian contatos de hoje é para evitar militar confrontos entre A Rússia e os EUA na Síria, analista militar, Associado Professor Departamento de Ciência Política e Sociologia da o russo Econômico Universidade nomeado após GV Plekhanov, PhD na política Ciência, Alexander Perendzhiev disse RIA Novosti Terça-feira. "Na minha opinião, o objetivo do negociações entre O chanceler russo, Sergei Lavrov e Secretário de Estado dos EUA John Kerry foi para evitar um conflito entre a Rússia e os Estados Unidos na Síria. Quanto ao resto, não pode haver uma cooperação eficaz entre os dois países como a Rússia ea América têm absolutamente objetivos diferentes. Rússia quer proteger e preservar a República Árabe da Síria como um aliado da Rússia, mas os Estados Unidos querem derrubar o presidente Bashar alAssad e dissecar o país em várias quasistates que os americanos, em seguida controle ", disse Perendzhiev. De acordo com o especialista, que ainda não está claro como a situação pode mudar após as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Não está claro ainda que vai chegar ao poder em os EUA e que os objetivos da nova administração dos EUA irá seguir. Enquanto isso, a administração Obama segue "o pior a melhor princípio ", reduzindo a cooperação bilateral sobre a Síria para nada, disse o analista militar. "Infelizmente, um conflito militar da Rússia e dos Estados Unidos na Síria é possível. Ele já ocorreu, ainda que indirectamente. Os norte-americanos ter descascado e bombardeou as divisões das forças do governo sírio, onde conselheiros militares russos estavam hospedados, enquanto que o lado russo bombardeou os terroristas, entre os quais cidadãos americanos estavam hospedados ", disse Perendzhiev. O especialista acredita que será possível para evitar um conflito militar global, bem como um confronto militar directo entre o russo Federação e os Estados Unidos na Síria, embora a situação continua muito grave. A Rússia tem afirmado repetidamente que analisa a informação de inteligência ao selecionar alvos para ataques aéreos na Síria. Autoridades norte-americanas, por sua vez, acusam a Rússia de bombardear alvos civis na Síria, apesar de nunca ter fornecido nenhuma evidência para provar as suas palavras. Como Pravda.Ru relatado anteriormente, em 3 de outubro, o porta-voz do Departamento de Estado John Kirby disse que os EUA estava suspendendo a cooperação bilateral com a Federação da Rússia sobre um cessar-fogo na Síria. Rússia e os EUA continuariam a se comunicar por meio de canais militares só para evitar conflitos entre a Rússia e os EUA no espaço aéreo sírio. O Ministério das Relações Exteriores russo expressou profundo pesar em conexão com o último movimento do governo dos Estados Unidos. "A decisão de Washington veio como um reflexo do fato de que a administração Obama não consegue ou não está interessado em tudo para cumprir a chave condição para continuar a nossa cooperação, a fim de superar o conflito sírio. Parece-nos que Washington está pronto "para fazer um acordo com o diabo "em sua aspiração yearnedafter para derrubar o governo sírio para concluir um acordo com os terroristas, que sonham para reverter história e divulgar os seus padrões desumanas. Instamos os Estados Unidos para avaliar novamente a situação e tentar entender como a sua ações aparecer para o resto do mundo, como apostas são altas demais ", disse o Ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado. 14/10/2016 conflito militar da Rússia e dos Estados Unidos na Síria é possível versão para impressão.


Fonte:http://www.pravdareport.com/
hotspots/conflicts/04-10-2016/135777-russia_syria_usa-0/#

Juiz diz haver indícios de que Lula queria calar Cerveró




Ricardo Leite agendou para o dia 17 de fevereiro o depoimento de Lula no processo em que é acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava-Jato



quinta-feira, 13 de outubro de 2016

STF deve solicitar ajuda ao Tribunal Militar



O Expresso da Época publica algo que PapoTV vem alertando faz tempo. Confira:


São tantos os parlamentares envolvidos nos fatos narrados pela Odebrecht que a cúpula da Lava Jato, assim como o ministro Teori Zavascki, está preocupada com a capacidade de o STF dar seguimento aos casos. “Do jeito que a coisa vai, o Supremo não fará outra coisa, durante anos, senão processar políticos”, diz um dos investigadores.
Ninguém sabe como resolver a questão. Há desde sugestões simples, como convocar um batalhão de juízes auxiliares, até a criação de um núcleo formado por investigadores e juízes, sob o comando do Supremo.
Nós temos uma solução. Solicitem a ajuda ao Tribunal Militar ou exterminem de uma vez o foro privilegiado.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
TÍTULO III - Da Organização do Estado
CAPÍTULO VI - DA INTERVENÇÃO

Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;


  • Intervenção federal, por suposto descumprimento de decisão de Tribunal de Justiça. Não se pode ter, como invasiva da competência do Supremo Tribunal, a decisão de Corte estadual, que, no exercício de sua exclusiva atribuição, indefere o encaminhamento do pedido de intervenção.
    [Rcl 464, rel. min. Octavio Gallotti, j. 14-12-1994, P, DJ de 24-2-1995.]

II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;





§ 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.


§ 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.


§ 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

§ 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.



Fonte : PapoTV


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

France Presse Saab conclui venda de 36 caças Gripen ao Brasil por US$ 5,4 bilhões




Sueca informou que também assinou um contrato de cooperação industrial.
Entregas às Forças Armadas brasileiras acontecerão entre 2019 e 2024.


O grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab anunciou nesta segunda-feira (27) a assinatura do contrato com o governo do Brasil para a venda de 36 aviões militares Gripen de nova geração, por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,4 bilhões).
Saab informou que também assinou um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos 10 anos.
A empresa sueca e o governo brasileiro "assinaram um contrato para o desenvolvimento e a produção de 36 caças Gripen NG, além dos sistemas e equipamentos relacionados", afirma a empresa em um comunicado, que informa o valor do contrato: 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 5,4 bilhões).
O contrato inclui 28 aviões de apenas um assento e oito aeronaves de duas posições, para treinamento. Segundo a Aeronáutica, o contrato foi assinado na sexta-feira (24), em Brasília, e envolve o treinamento de pilotos e mecânicos na Suécia.
France Presse
róximos 10 anos.
A empresa sueca e o governo brasileiro "assinaram um contrato para o desenvolvimento e a produção de 36 caças Gripen NG, além dos sistemas e equipamentos relacionados", afirma a empresa em um comunicado, que informa o valor do contrato: 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 5,4 bilhões).
O contrato inclui 28 aviões de apenas um assento e oito aeronaves de duas posições, para treinamento. Segundo a Aeronáutica, o contrato foi assinado na sexta-feira (24), em Brasília, e envolve o treinamento de pilotos e mecânicos na Suécia.

A empresa sueca informou que as entregas às Forças Armadas brasileiras acontecerão entre 2019 e 2024. O preço assinalado no contrato final é superior ao previsto em dezembro de 2013, quando o governo brasileiro escolheu o modelo sueco em uma disputa denominada "FX-2". Na época, a proposta apresentada pela Saab era considerada a mais barata entre as concorrentes e estava em US$ 4,5 bilhões. A entrega inicial prevista também era estipulada para 2018. arte gripen (Foto: Arte G1) A Aeronáutica diz que o valor reajustado ocorre devido a novos parâmetros exigidos pelo Brasil e que o preço inicial era apenas uma previsão. A disputa do "FX-2" incluía o caça Rafale da empresa francesa Dassault e o F/A-18 Super Hornet americano. Segundo a Aeronáutica, a assinatura do contrato, assinado na sexta-feira, antes do 2º turno das eleições presidenciais, só foi divulgado nesta segunda-feira (27) devido à publicação do acordo no Diário Oficial da União. "Estamos orgulhosos de estar ao lado do Brasil dentro deste programa tão importante", afirmou o presidente da Saab, Marcus Wallenberg. O Brasil será, ao lado da Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen. O contrato deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2015. Atualmente, o Gripen é utilizado pela Aeronáutica da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia. A aeronave pode chegar a até duas vezes a velocidade do som e é caracterizada por ser multimissão (com poder de ataque e defesa, podendo atingir alvos em terra e no ar, e também de reconhecimento) Brasil opera apenas F-5 As 36 aeronaves serão usadas para defesa aérea, policiamento do espaço aéreo, ataque e reconhecimento. A primeira unidade aérea a receber o novo modelo deverá ser o 1° Grupo de Defesa Aérea, com sede em Anápolis (GO), informou a FAB. A unidade, que atua na defesa do Planalto, está sem aeronaves desde dezembro de 2013, quando foram aposentados os caças Mirage 2000. Atualmente, é usada apenas para proteção das fronteiras os jatos F-5, que foram modernizados e são menos potentes que o Mirage. Aluguel "tampão" As negociações prosseguem agora para a cessão temporária de uma versão anterior do Gripen ao Brasil pela Força Aérea que poderia ser usado nas Olimpíadas de 2016. Até 12 unidades das versões C/D do caça podem ser alugadas temporariamente pelo governo até a chegada dos novos, mas o valor e os termos do acordo ainda estão sendo conversados pelo governo, diz a Aeronáutica.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

"General inglês" monta cenário provável de ataque geral da Rússia em 2017



Sir Richard Shirreff, comandante supremo da NATO até 2014:“Temos que julgar Putin pelos seus gestos, não por suas palavras. Ele invadiu a Geórgia, a Crimeia e a Ucrânia”

O general britânico Sir Richard Shirreff, Comandante Aliado Supremo da OTAN na Europa entre 2011 e 2014, escreveu um livro-ficção: 2017 War with Russia (“2017 Guerra contra a Rússia”).

Trata-se de um exercício de projeção tática sobre como poderia acontecer um temido ataque russo contra o Ocidente. O panorama montado foi tido como inteiramente plausível pela BBC, escreveu o jornal inglês“The Independent”. 

O general prevê como mais provável um ataque contra os Países Bálticos: a Estônia, a Lituânia e a Letônia. 

Esses países são os menores nos confins da Rússia e os mais apetecíveis. Acresce que a corajosa luta da Lituânia pela sua independência acelerou o processo de derrocada da URSS. A “nova URSS” ficou por isso com o sangue no olho.

O general Shirreff considera que, no caso de uma guerra, Putin apelará para a bomba atômica. Isso está de acordo com o pensamento militar russo, as fraquezas defensivas do Kremlin e os mal-estares internos na Rússia. A hipótese poderia se concretizar em 2017.

Temos que julgar o presidente Putin pelos seus gestos, e não por suas palavras. Ele invadiu a Geórgia, a Crimeia, a Ucrânia. E apelou para a força para atingir seus objetivos”, observou o general Shirreff.



Se ele atacar algum país báltico, a OTAN ficará obrigada a obedecer o artigo 5 de sua Carta fundacional, que declara que um ataque a qualquer um de seus membros é um ataque contra todos.

Segundo Shirreff, Putin alegaria que age para proteger as minorias russófonas nesses países, mas só tomaria a iniciativa se perceber que a NATO se mostra indecisa ou desanimada. 

Este cenário poderia se verificar caso o candidato Trump ganhe a eleição presidencial e, como já acenou, retire o apoio americano à Aliança Atlântica. 

Reunião geral da NATO em Varsóvia

De momento, a OTAN está reforçando suas defesas nos Países Bálticos. Mas, segundo o general, é preciso montar resistências suficientemente altas para dissuadir qualquer agressor que queira desafiar o risco, pois elas não estão tão altas como deveriam.

A reunião da OTAN em Varsóvia em inícios deste mês não teve precedentes desde o fim da Guerra Fria e da Ata Fundacional de 1997 que rege as relações OTAN-Rússia e que estabele a redução das forças convencionais na Europa e na Rússia. 



Putin tem grandes amigos no Ocidente que partilham o ideário socialista.
Na foto, com o presidente socialista francês François Hollande.

Os EUA anunciaram a instalação de 1.000 soldados na Polônia, enquanto que a OTAN enviará quatro batalhões multinacionais (entre 600 e 1000 soldados cada um) para a Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia visando tranquilizar os Países Bálticos que acusam Moscou de expansionismo. 

As decisões fazem parte do plano de resposta da Aliança em face de uma eventual agressão russa, noticiou “La Nación”.

Para o “The New York Times” a reunião de Varsóvia foi reveladora de rachaduras preocupantes na Aliança. Paris, Bonn e Roma estão dando sinais de amizade ao governo de Vladimir Putin.

O primeiro ministro da Itália Matteo Renzi tomou parte do Fórum de São Petersburgo criado para contrastar o Fórum de Davos. O presidente socialista francês Hollande acenou uma distensão favorável ao Kremlin. 

Por sua vez, o ministro de relações exteriores e líder social-democrata alemão Frank-Walter Steinmeier criticou os grandes treinos conjuntos realizados em junho na mesma Polônia e saiu em defesa da Rússia que segundo ele se sentiria provocada. 

“Putin está testando todos esses países e os está dividindo”, comentou Nicholas Burns, ex-embaixador EUA na OTAN. 

O fato é que Putin manifesta ter bons amigos de tendência socialistas nesses governos e que se sentem mais a vontade com a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. 

No Vaticano, onde a afinidade do Papa Francisco I com Putin foi reforçada em encontros pessoais, o jornal “L’Osservatore Romano” (09.07.16) comentou a mudança operada na Europa durante a administração Obama que está concluindo. 

O jornal vaticano acenou com “outros tempos”. Obama deixou um Ocidente fragilizado, a Europa atacada pelo ISIS, não tendo ele nem a UE apresentado uma atitude coesa e tendo aberto flancos para a ascensão da estrela de Moscou. 

Durante a Conferência 2016 de Segurança em Munique, o Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, tinha falado em termos concretos sobre o perigo que representa o poder nuclear russo.

Ele destacou que as ameaças e os exercícios russos que estavam em andamento, levando equipamentos portadores de armas atômicas, “visam intimidar seus vizinhos”.

E acrescentou: “Estamos vendo um modelo perigoso na conduta russa: anexação, ações agressivas e intimidação. O conflito na Ucrânia está se aprofundando com um custo horrível para os civis. 

“As causas são claras e não podem ser negadas. A Rússia continua fornecendo treinamento, equipamentos e tropas para apoiar os separatistas. Ela continua desestabilizando a Ucrânia, em agudo desrespeito à soberania e à integridade territorial do país.”

Discurso do secretário geral da NATO Stoltenberg sobre a ameaça nuclear da Rússia, na 2016 Munich Security Conference



Cúpula da OTAN em Varsóvia reforça medidas contra eventual ataque russo:


#Terceira guerra mundial mais próxima do que nunca: Putin prepara 40 milhões de russos para possível guerra nuclear




O reinado de Vladimir Putin continua a ser forte e poderoso. Ele continuou a exibir o orgulho da Rússia através da sua liderança, quer se concorde com a sua abordagem ou não. Ele manteve-se bem sucedido na posição que está. Putin agora tem mais a dizer, e não é uma coisa boa. Ele teria dito a civis da Rússia para participar de um importante exercício de defesa, que será composto por cerca de um terço da população que é cerca de 40 milhões de cidadãos. PUTIN SE PREPARA PARA DEVASTAÇÃOA Rússia acredita que um ataque pode ser mais provável do que nunca para ocorrer porque o Estados Unidos cortou laços com a Rússia sobre a guerra síria. Embora o rótulo dado a esta guerra seja a “Guerra da Síria,” há uma forte crença de que esta é simplesmente uma expressão polida do que realmente é a terceira guerra mundial. Apesar do comportamento calmo de Putin, ele esta de fato preocupado com a segurança de seu povo e seu país como muitos dos super poderes do mundo estão na Síria e as relações externas, em geral, têm continuado a diminuir para o pior. Um erro poderia ativar a ideia infame da terceira Guerra Mundial. Mais de 200.000 unidades de especialistas são esperados para estar envolvido no treinamento de defesa. Muitas figuras de topo e figuras de autoridade, também estarão presentes durante o treinamento. Há também a crença de que o governo pode ter criado bunkers de defesa na capital, em Moscou , que é capaz de manter mais de 12 milhões de pessoas, em caso de Moscou vier sob o ataque de repente. Putin afirmou que todos os cidadãos, em Moscou devem ser protegidos antes de que os bunkers fossem realmente construídos. A guerra entre a Rússia e os EUA poderia revelar-se catastrófica pois ambos são conhecidos por estarem carregados com armamentos poderosos. Putin supostamente tem um plano apocalíptico que iria instantaneamente atacar os Estados Unidos se alguma coisa ocorrer e a Rússia considerar como uma ameaça. O mundo precisa se preparar para o evento cataclísmico que podem mudar completamente a forma como o mundo funciona, especialmente se os EUA e a Rússia ir cabeça a cabeça.  Veja também: Putin faz alerta após piadas: “A Rússia poderia destruir os Estados Unidos apenas em meia hora”

domingo, 9 de outubro de 2016

#"Alemanha prepara população para catástrofe com dimensão de guerra mundial



A Alemanha se encontra em estado de alerta após os mais recentes atentados islâmicos. Berlim

O governo alemão recomendou a seus cidadãos a armazenagem de alimentos e água em casa na previsão de um ataque terrorista ou uma catástrofe, preanunciou o sisudo e acatado jornal ‘Frankfurter Allgemeine Zeitung’ numa edição dominical referida pela agência EuropaPress. 

O plano é de uma gravidade sem igual desde o fim da II Guerra Mundial e da Guerra Fria. 

A Alemanha se encontra em estado de alerta após os mais recentes atentados islâmicos. Berlim havia anunciado uma série de medidas que incluem verbas extras para as forças de segurança e a criação de uma unidade especial contra o crime informático e o terrorismo.

Agora o Conselho dos Ministros aprovou no dia 24 de agosto uma ação de envergadura nacional. Trata-se do “Conceito para a Defesa Civil” pelo qual a população será instada a“acumular comida e água para sobreviver durante dez dias”, naquilo que a Deustche Welle apresenta como “Preparando-se para o pior”. 

Assim diz o plano do Ministério do Interior resumido pelo jornal de Frankfurt e pela rádio oficial “Deustche Welle”. O relatório se inspirou numa ideia elaborada por um comitê parlamentar há quatro anos.

“Pedir-se-á ao povo que se prepare apropriadamente para qualquer evento que possa ameaçar nossa existência e que não se possa descartar categoricamente no futuro”, diz o relatório.

O documento também recomenda pôr em andamento um “sistema de alarma fiável” e reforçar as estruturas dos prédios em função de uma possível tragédia.

Por sua vez, a agência oficial Deutsche Press Agentur (DPA) citou que o de acordo com o projeto confidencial o governo pensa “restaurar o sistema de alistamento militar em todo o país em tempos de crise” como poderiam ser as situações nas quais a Alemanha precise de tropas para “defender as fronteiras exteriores da OTAN”.

O povo alemão já passou por grandes calamidades nas guerras mundiais e nos tempos em que era possível uma invasão russa. Tratou-se de conflitos imensos que justificaram medidas do gênero.

Malgrado a gravidade dos atentados islâmicos – o de Colônia e outras grandes cidades no Ano Novo, por exemplo – nenhum deles teve dimensão para uma preparação nacional na perspectiva de um evento capaz de “ameaçar nossa existência”, como declarou o porta-voz do Ministério do Interior.

O povo alemão habita sua terra há quase dois milênios e sabe em linhas gerais quais catástrofes naturais podem lhe acontecer.

A preparação que o governo alemão está montando dificilmente se entende em função apenas de atentados islâmicos ainda que maiores, ou uma catástrofe natural ainda que historicamente nunca havida.

Essa preparação se entendeu em períodos de guerras mundiais, e no presente faria sentido em face de uma eventual guerra mundial ou ataque atômico. 



Nessa hipótese, a única potência que poderia provocar essa desgraça é a Rússia de Vladimir Putin que já insinuou essa horrenda perspectiva mirando o Ocidente.

Concomitantemente, o governo alemão fez saber que o Exército Alemão, a Bundeswehr, treina tropas para serem dispostas nas suas fronteiras. É a primeira vez que isso sucede desde o fim da II Guerra Mundial, noticiou NBC News. 

O temor alegado é o de ataques terroristas. Porém, mais uma vez, a amplidão da manobra supera de muito longe a magnitude da preparação.


A ministra de Defesa Ursula von der Leyen 
conversa com soldados na base de Ohrdruf, Alemanha.

Ela é mais típica de um contexto de guerra, e mais especificamente de guerra híbrida. 

O exército estabelecerá laços privilegiados com a polícia em matéria de contra insurgência.

Potenciais ataques de grande escala tornaram “concebível e até provável” o engajamento de unidades militares alemãs, disse o general Martin Schelleis, chefe das operações conjuntas. 

Os planos envolvem o combate de soldados em operações anti-terroristas. As tropas serão preparadas para assumir o controle de locais públicos. O fato evoca uma preparação para reagir a manobras de guerra híbrida como a dos “pequenos homens de verde” na ocupação russa da Crimeia.

Em 2012, a Corte Constitucional emitiu resolução abrindo o caminho para a intervenções da Bundeswehr nas ruas alemãs no contexto de um ataque.

Fonte: http://flagelorusso.blogspot.com.br/2016/09/alemanha-prepara-populacao-para.html