quarta-feira, 5 de outubro de 2016
O PACTO DE PRINCETON, FHC e Lula são farinha do mesmo saco que o Brasil carrega nas costas penosamente
Ao retornar do seu auto-exílio em 1979, Fernando Henrique Cardoso e os seus correligionários do grupo paulista ingressaram no Partido do Movimento Democrático Brasileiro onde, com outros anistiados de esquerda constituíram a ala dos “autênticos”. Participaram da Constituinte de 1987/88 onde o grupo de FHC desempenhou ativo papel na tentativa de implantar o socialismo e o parlamentarismo no Brasil.
Na Constituinte, é interessante notar a convergência das esquerdas reformistas e revolucionárias, todas procurando ampliar ao máximo as franquias democráticas.
Logo após a Constituinte (1988), o grupo de Fernando Henrique e diversos outros “autênticos” divergiram e saíram do partido, fundando o PSDB, Partido da Social Democracia Brasileira. Estava assim criada a organização política do fabianismo no Brasil.
Em 1992, o Senador Fernando Henrique participou da reunião do Diálogo Interamericano de Princeton, para a qual convidou Luiz Inácio Lula da Silva e alguns outros membros do Partido dos Trabalhadores.
" Comunista só deixa de ser comunista quando morre"
FHC
Com a eleição do FHC, ele, o não nacionalista ficou milionário, vendeu, doou, a Companhia Vale do Rio Doce para a turma do megaespeculador George Soros, um dos caras do globalismo ocidental, um cara que atua nos dois lados, que ajudou na transformação da China no que a China é hoje, e com a ajuda das esquerdas ao Eike Batista, ele tem ajudado a escoar tudo o que a China compra da Vale do Rio Doce, e tem fortalecido o esquema russo, que cooptou a China para seu lado.
"O ponto de partida, para o Diálogo, era a certeza de que, com a derrocada da URSS, a esquerda latino-americana teria necessidade de um novo ponto de apoio, principalmente de natureza política. Por sua vez, o Diálogo necessitava uma força com capacidade de mobilização popular, que a chamada social democracia (no Brasil o PSDB) não tinha, para dar suporte aos pontos essenciais do seu projeto continental, inclusive porque alguns dependiam diretamente da concordância entre a teoria e a capacidade de mobilização do povo". p. 209.
1. Os fundamentos e objetivos do pacto de princeton.
a. Limitar a emigração para os Estados Unidos.
b. Controle populacional e enfraquecimento da Igreja Católica.
. Aborto.
. Esterilização.
. União homossexual.
. Utilização de contraceptivos.
. Doutrinação de crianças através da educação sexual.
. Enfraquecimento da Igreja Católica - sobretudo com a "evangelização" dos "apóstolos" da Teologia da Libertação -, corrompendo a doutrina, os sacramentos e os sacerdotes, minimizando a presença e a influência deles sobre a população.
c. Enfraquecimento dos partidos da "elite". Denúncias de corrupção.
d. Enfraquecimento das Forças Armadas.
e. Guerra assimétrica: A política de dois pesos, duas medidas.
2. O verdadeiro pacto estratégico.
“'política' e 'estratégia' Pacto de Princeton nada mais é do que uma tática política dentro de uma estratégia muito mais antiga e estabelecida a longo prazo. Reunidos Diálogo Interamericano e o Foro de São Paulo estavam realmente reunidas as correntes socialistas Marxistas de Lula da Silva e as correntes socialistas fabianas de Fernando Henrique Cardoso, para ajustar uma política comum para o Brasil e a América Latina dentro de objetivos mundiais”. [...]. p. 217.
SOCIALISMO FABIANO
Tudo o que ele faz é preparar intelectuais para colocá-los em altos postos de assessoria desde os quais possam, discretamente, mas sem nenhum segredo, incutir idéias socialistas nas cabeças dos governantes. O esquema foi inventado pelo teórico Graham Wallas, que com cinco décadas de antecedência formulou a estratégia gramsciana da “ocupação de espaços” e da “revolução passiva” (e dizer que Gramsci ainda passa por gênio!).[7] Exatamente Fernando Henrique Cardoso, quem conseguiu alinhavar o compromisso do Lula com o Foro de São Paulo e, de certa forma o fabianismo do FHC retirou do Lula a característica da aparência revolucionária imediata, que alterou o visual e o comportamento apresentado na eleição de 2002, e vem o surgimento do "O Lulinha Paz e Amor" dentro do mote Remodele, mais perto do desejo do coração (de outros). Ou seja, a vitória do Lula foi mérito de Fernando Henrique Cardoso.
Mas, e o que o Brasil tem com isto? Vá seguindo as pegadas do cordeiro que vai encontrar o lobo no 'reconhecimento jurídico' da diversidade, do feminismo, da militância homossexual ( volte à janela acima e perceba dois rostos masculinos em vestimentas femininas os dois ferreiros que martelam o globo terrestre em brasa ). Atente para o representante mais importante que o Brasil tem nas fileiras fabianas que é o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Este que, por sinal, tem sua própria instituição think tank que é o Instituto que leva o nome dele.
Como um bom lobo em pele de cordeiro, os fabianos não têm nenhum prurido em associar-se politicamente aos socialistas revolucionários como o PT, usando um exemplo óbvio. Ideologicamente, faz acordo com todas as correntes ideológicas desde que seus objetivos logrem chances de êxito. Os fabianos, pela década de 90, apresentam-se como a Terceira Via, ou seja, a Mão Direita da Esquerda [7]], como bem definiu Olavo de Carvalho. Aliás, qualquer coisa que pareça Direita — não conservadora — é a mão Esquerda.
De socialista convicto, Fernando Henrique Cardoso foi obrigado pelo socialista não nacionalista e não patriota Leonel Brizola a acolher-se entre os fabianos e está tudo aquí [1], resumidamente, mas bem explicadinho.
Os fabianos defendem 'tudo de bom' como se pode ver, por todas as transformações pelas quais o mundo passa sendo fervorosamente, martelado em chamas. Nessa contemporaneidade não há mais nenhuma diferença entre os fabianos e os liberais/capitalistas/socialistas, até porque já foi escrito mais acima, fabianos não têm pruridos morais, como toda esquerda, e os liberais nunca deixaram de ser esquerda. Os liberais são liberais na economia e nos costumes excelentes relativistas morais. A influência do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso 'permeia' toda a política brasileira.
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